segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Pude sentir, ver e fazer com que o sangue corresse ligeiramente sobre as minhas veias, fazer que nem o mínimo espaço fosse cedido a não-razão ou ao não-pensado, tudo medido, tudo controlado, tudo paulatinamente sendo pondo em ordem, no seu devido lugar.
Talvez seja isso que sinto quando acordo todas as manhãs, talvez seja o amor por algo maior que me faça algum sentido, os raios solares que penetram a leste da janela do meu quarto, são como explosões cósmicas irradiando o bem, o amor à tudo a sua volta,para que isso seja feito bom uso, bom guardo, mas só quem fosse capaz de compartilhar a esse tamanho coração, seria capaz de sentir a grandiosidade disso.
Tento fazer com que Eles ouçam o que digo, com que eles entendam as minhas palavras, assim como eu para com a deles, meus olhos vislumbram suas artes de engendração, vislumbram suas artes de eternidade, a arte que há dentro de cada um de nós, a arte que nos faz ser maior que qualquer outro vivente sobre este mundo, mas não por isso menores que Eles, pois deles, por compaixão foi nos dado todo o tipo de capacidade de engendração, vem da alma, vem do intelecto, na qual por totalidade Eles são formados.
Somente nos resta fazer no mínimo, jus à isso, somente nos resta acreditar na tenacidade da memória, e se dar conta do conhecimento que se pode adquirir do intelecto humano, de seu caráter, de seu poder, pois graças a isso o homem foi capaz de governar também ele, a terra.


Bruno Zen Moraes (05/10/09)

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